segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Batalha Espiritual


                                                   Campo de Guerra Espiritual
                                                            Efésios 6.10-18

INTRODUÇÃO
Vida cristã não é colônia de férias, mas campo de batalha. Quem não é um guerreiro é uma vítima. Nesta luta ninguém pode ficar neutro. Trata-se de uma guerra espiritual.




A Verdadeira Libertação!




'1- Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. 2- Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel. 3- Eles prosseguiram: O Deus dos hebreus nos encontrou; deixa-nos ir, pois, caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus, e não venha ele sobre nós com pestilência ou com espada. 4- Então, lhes disse o rei do Egito: Por que, Moisés e Arão, por que interrompeis o povo no seu trabalho? Ide às vossas tarefas. 5- Disse também Faraó: O povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas.' Êxodo 5:1-5

O conceito de Batalha Espiritual define-se em quatro premissas principais:
- Compreender sua existência como espírito;
- Conhecer os inimigos espirituais que lutam contra Deus e contra seus filhos;
- Compreender a sua posição nesta luta
- E ser bem sucedido na batalha.

O que é libertação:
É o resultado da batalha espiritual, removendo totalmente a influencia demoníaca de uma vida ou de um território, e a preenchendo com a presença de Jesus, o libertador. (diferente de exorcismo)

1. Libertacao é sair de dentro do egito
- O diabo não liga pra seu culto, desde que você continue no Egito
- Estar no Egito é se entregar a cultura paganizada
- Estar no Egito é ter sensação de falsa liberdade, mas no fundo andar com grilhões e cadeias.
- Que tipo de corrente ainda te prende?

2. Libertacao é adorar no deserto
- Deus não tem prazer em nos mandar pro deserto. Mas muitas pessoas, quando vem a crise, mostram que não é convertido.
- A verdadeira adoração pode vir do liberto. O endemoniado gadareno adorou mas logo revelou o demônio oculto.
- Jesus estava no deserto e o diabo tentou roubar a adoração de Deus.
- Adoração é mais do que música; é sacrifício (deixa o meu povo ir para me sacrificar no deserto)

3. Libertação é tirar o Egito de dentro de seu coração
'39 A quem nossos pais não quiseram obedecer; antes, o repeliram e, no seu coração, voltaram para o Egito, 40- dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque, quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. 41- Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos.' Atos 7:39-41


A Verdadeira Libertação!

'1- Depois, foram Moisés e Arão e disseram a Faraó: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Deixa ir o meu povo, para que me celebre uma festa no deserto. 2- Respondeu Faraó: Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel. 3- Eles prosseguiram: O Deus dos hebreus nos encontrou; deixa-nos ir, pois, caminho de três dias ao deserto, para que ofereçamos sacrifícios ao SENHOR, nosso Deus, e não venha ele sobre nós com pestilência ou com espada. 4- Então, lhes disse o rei do Egito: Por que, Moisés e Arão, por que interrompeis o povo no seu trabalho? Ide às vossas tarefas. 5- Disse também Faraó: O povo da terra já é muito, e vós o distraís das suas tarefas.' Êxodo 5:1-5

O conceito de Batalha Espiritual define-se em quatro premissas principais:
- Compreender sua existência como espírito;
- Conhecer os inimigos espirituais que lutam contra Deus e contra seus filhos;
- Compreender a sua posição nesta luta
- E ser bem sucedido na batalha.

O que é libertação:
É o resultado da batalha espiritual, removendo totalmente a influencia demoníaca de uma vida ou de um território, e a preenchendo com a presença de Jesus, o libertador. (diferente de exorcismo)

1. Libertacao é sair de dentro do egito
- O diabo não liga pra seu culto, desde que você continue no Egito
- Estar no Egito é se entregar a cultura paganizada
- Estar no Egito é ter sensação de falsa liberdade, mas no fundo andar com grilhões e cadeias.
- Que tipo de corrente ainda te prende?

2. Libertacao é adorar no deserto
- Deus não tem prazer em nos mandar pro deserto. Mas muitas pessoas, quando vem a crise, mostram que não é convertido.
- A verdadeira adoração pode vir do liberto. O endemoniado gadareno adorou mas logo revelou o demônio oculto.
- Jesus estava no deserto e o diabo tentou roubar a adoração de Deus.
- Adoração é mais do que música; é sacrifício (deixa o meu povo ir para me sacrificar no deserto)

3. Libertação é tirar o Egito de dentro de seu coração
'39 A quem nossos pais não quiseram obedecer; antes, o repeliram e, no seu coração, voltaram para o Egito, 40- dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque, quanto a este Moisés, que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu. 41- Naqueles dias, fizeram um bezerro e ofereceram sacrifício ao ídolo, alegrando-se com as obras das suas mãos.' Atos 7:39-41


Ricardo Ribeiro


















Armadura ou Arma?

"Porque , ainda que vivamos na carne, não militamos segundo a carne. Não são carnais as armas com que lutamos. São poderosas, em Deus, capazes de arrasar fortificações. Nós aniquilamos todo raciocínio e todo orgulho que se levanta contra o conhecimento de Deus, e cativamos todo pensamento e o reduzimos à obediência a Cristo". 2 Co 10.3-5 

Partindo da ideia que basta estar vivo para que haja a necessidade de lutar, percebemos que lutamos diariamente por tudo em nossa existência, lutamos pelo pão, pela família, pela igreja, pela saúde, etc.

Cida Augusto










Como Satanás Age Contra a Igreja?

Muitos tem uma visão errada sobre satanás. Alguns pensam que o diabo é um ser totalmente inofensivo, como um leão velho e desdentado ou uma serpente sem veneno. Há outros que acham que o diabo jamais pode oferecer qualquer ameaça ou perigo para o crente. Alguns pensam que a igreja está ilesa a todo o ataque do adversário. Certa vez um presbítero disse que o diabo tinha medo dele, não passava perto da sua casa, nem muito menos podia ter acesso à sua igreja. Essa visão romântica e irreal traz sérios prejuízos para o crente. 

COMO SATANÁS AGE CONTRA A IGREJA?
1. ELE FURTA A PALAVRA DOS CORAÇÕES.
Jesus contou a parábola do semeador que saiu a semear (Mt 13.1-23). A semente que caiu à beira do caminho foi pisada pelos homens e comida pelas aves do céu (Lc 8.5). Jesus, interpretando a parábola, disse que essas aves simbolizam o diabo, que vem e arrebata a palavra do coração para que a pessoa não creia nem seja salva (Lc 8.12).

Aquela mensagem que fere o coração, que revela ao homem sua indignidade e a hediondez do seu pecado, que mostra a necessidade urgente de seu arrependimento e a inevitabilidade do juízo, essa é a mensagem que o homem pisa, pois ela golpeia o seu orgulho e o humilha até o pó. Dessa mensagem o diabo tem medo e faz de tudo para furtá-la do coração do homem. 

2. ELE SEMEIA JOIO NO MEIO DO TRIGO.
Jesus fala que, enquanto os filhos do reino estavam dormindo, veio o diabo e semeou o joio, filhos do maligno, no meio do trigai de Deus, a igreja (Mt 13.24-30, 36-43). O diabo age aqui não de fora para dentro, mas de dentro para fora. Ele colocou os seus agentes dentro da igreja. Pessoas com aparência de crentes, com o nome de crente, usando jargões de crente, mas na verdade são filhos do maligno. Estão na igreja, são membros da igreja, mas pertencem ao reino das trevas, são filhos do diabo; preste atenção ao fato de que o diabo semeou seus filhos no meio da igreja, porque esta estava dormindo. Enquanto a igreja dorme, o diabo trabalha.

3. ELE INTERCEPTA A RESPOSTA ÀS ORAÇÕES DOS SANTOS.
Daniel, vivendo na Babilônia, sob o governo de Ciro, rei da Pérsia, estava orando e jejuando durante 21 dias. A Bíblia diz que Deus ouviu e deferiu a oração de Daniel desde o primeiro dia em que o profeta dirigiu aos céus a sua oração. Todavia, o anjo mensageiro que trazia a resposta ao profeta foi interceptado no caminho. Foi preciso que o arcanjo Miguel saísse em ajuda ao anjo mensageiro, para que Daniel recebesse a resposta. 

Nós provocamos grandes reações no reino espiritual quando nos colocamos de joelhos para orar. O diabo treme quando vê um santo de joelhos. Quando a igreja ora, os céus se movem, o inferno treme, e coisas novas acontecem na terra. Nenhuma igreja pode estar preparada para a batalha espiritual se não tem uma vida de oração. As orações são os mísseis que atiramos contra o arraial do inimigo, desarmando suas ciladas e neutralizando suas estratégias. Quando a igreja permanece na oração, os anjos de Deus se agitam nas regiões celestes, guerreando em nosso favor.

4. ELE OPRIME PESSOAS COM ENFERMIDADES.
A Bíblia faz referência a algumas pessoas que o diabo oprimiu com enfermidade: é o caso de Jó, da mulher, filha de Abraão, que andou encurvada dezoito anos, (Lc 13.10-17), com um espírito de enfermidade, e de outras pessoas com surdez, mudez e loucura. As pessoas que sofrem dessas enfermidades precisam ser libertas do jugo do diabo. Foi isso que Jesus fez com aquela pobre mulher que andava cabisbaixa durante dezoito anos. Há pessoas que vivem debaixo desse terrível cativeiro de uma enfermidade provocada pela ação do maligno. Precisamos ter discernimento para não cairmos no pecado dos amigos de Jó, que viram a sua grave enfermidade procedente das mãos de Deus. Mas, quando lemos o livro de Jó, descobrimos que por trás de todo aquele espetáculo de sofrimento e dor estava a mão iníqua de Satanás. E o Senhor permitiu toda aquela tragédia na vida de Jó para que Satanás saísse derrotado e Jó mais fortalecido.

5. ELE RESISTE A OBRA MISSIONÁRIA.
Paulo, escrevendo sua primeira carta aos Tessalonicenses, fala que Satanás lhe barrou os passos quando estava empreendendo uma jornada missionária (1 Ts 2.18). O diabo odeia a obra missionária. Ele a persegue com toda fúria. Ele agiganta os seus esforços para barrar o ímpeto evangelístico da igreja e a arrancada missionária do povo de Deus. Não há missões sem batalha espiritual. Por isso não há missões sem oposição sistemática do reino das trevas.Entrar em missões é pisar num campo minado pelo inimigo. Todavia, a igreja não pode intimidar-se nem recuar por causa da fúria do inimigo. A resistência dele não pode deter o avanço da igreja. Deus não promete ausência de lutas, mas garante vitória segura.

6. ELE ATORMENTA AS PESSOAS EM CUJO CORAÇÃO NÃO HÁ ESPAÇO PARA O PERDÃO.
Quem não perdoa não tem paz. Quem guarda mágoa no coração e nutre ressentimento na alma vive atormentado (Mt 18.23-35). Paulo, em Efésios 4.26 e 27, diz que a ira é uma porta de acesso que o diabo encontra para atormentar a vida de alguém. Quando uma pessoa agasalha a mágoa e o ressentimento no coração, tornando-se azeda de ódio, o diabo assume controle de sua vida para lhe causar grandes danos. Jesus diz que o grande segredo para ministrarmos o perdão aos nossos devedores e aos nossos ofensores é reconhecer a grandeza do perdão que recebemos de Deus. 

7. ELE USA A ARMA DA DISSIMULAÇÃO.
Paulo diz em 2 Co 11.14,15 que o diabo, se apresenta às pessoas disfarçado em anjo de luz. Vem com prazeres que atraem o espírito, com recompensas que satisfazem a alma. Foi com essa mesma arma que Satanás tentou Davi para fazer um recenseamento do povo, contando seus soldados para guerra. Assim Davi desviou os seus olhos do Senhor dos Exércitos, demonstrando confiar na força dos seus homens (1 Cr 21.1). O diabo sempre incentiva a ideia de o homem colocar a sua confiança em seus próprios recursos. O diabo é um grande dissimulador. Ele tem muitas máscaras. Sua grande plataforma é enganar as pessoas e ludibriá-las. A isso devemos estar muitos atentos.

8. ELE USA A ARMA DA INTIMIDAÇÃO.
O apostolo Pedro diz que o diabo anda ao nosso redor rugindo como leão, buscando a quem devorar (1 Pe 5.8). O leão ruge para espantar a presa. Ele ruge para que o animal que está no esconderijo, protegido, em segurança, saia e assim seja atacado. Seu rugido é uma forma de intimidação. O diabo é destruidor. Ele age com grande fúria na terra, sabendo que lhe resta pouco tempo. Mas, fiquemos firques e confiantes no poder de Cristo. 

9. ELE AGE NA DISSEMINAÇÃO DE ENSINOS FALSOS.
Paulo fala que nos últimos dias muitos obedeceriam a ensinos de demônios (1 Tm 4.1). O diabo é um grande inventor de religiões. É o pai de muitas doutrinas geradas nas sucursais do inferno, para desviar as pessoas da verdade. É o pai da mentira, que não suporta a verdade. Ele trabalha incansavelmente para criar novas doutrinas, novos credos, novas religiões. Temos de gritar como Isaías: “[...] à lei e ao testemunho! Se eles nâo falarem assim jamais verão a alva’’ (Is 8.20).

10. ELE ATACA A MENTE DOS HOMENS.
O diabo insinua dúvidas com respeito à veracidade da Palavra de Deus (Gn 3.1). Põe na mente das pessoas a falsa compreensão de que o caminho da cruz poderia ser evitado sem afetar em nada a nossa salvação (Mt 16.21-23). Também atira sobre as pessoas seus dardos inflamados, colocando na mente delas pensamentos impuros e malignos. A mente é um campo de guerra, em que o inimigo peleja incansavelmente.


Josias Moura








 Campo de Guerra Espiritual
                                                            Efésios 6.10-18

INTRODUÇÃO
Vida cristã não é colônia de férias, mas campo de batalha. Quem não é um guerreiro é uma vítima. Nesta luta ninguém pode ficar neutro. Trata-se de uma guerra espiritual.






Quanto a essa matéria há dois perigos, dois extremos, ambos nocivos à vida da igreja:

a. SUBESTIMAR O INIMIGO
Hoje, muitas pessoas incautas negam a existência do diabo, desconhecem seu poder, suas armas, seus agentes e suas estratégias. Acham que o diabo é apenas uma energia negativa que está dentro do próprio homem ou um ser místico que apenas existe na mente fraca daqueles que não alcançaram a plena luz da razão.

b. SUPERESTIMAR O INIMIGO
Há aqueles que falam mais do diabo do que de Deus. Falam tanto do seu poder, de suas armas e estratégias, que subestimam o poder de Deus.

Dito isso, convém começar nossa exposição sabendo já duas coisas:

1. CONTRA QUEM É NOSSA LUTA
1.1. Quem não é o inimigo
Em primeiro lugar precisamos entender contra quem não é a nossa luta. “A nossa luta não é contra a carne ou sangue” (Ef 6.12), ou seja, a nossa luta não é contra pessoas. Muitas vezes o povo de Deus sofre terrivelmente por não entender contra quem está lutando. É um grande perigo alguém detonar suas armas sem ter um alvo certo. Há muitos crentes que estão entrando na batalha, mas estão ferindo os próprios irmãos.

1.2. Quem é o inimigo
Em segundo lugar, precisamos saber contra quem é a nossa luta. Em Efésios 6.11 Paulo diz precisamos estar firmes contra as ciladas do diabo. Ele é o nosso inimigo. Contra ele é que devemos lutar. A Bíblia atribui diversos nomes a esse terrível ser totalmente corrompido e mau: Satanás, diabo, Abadom, Apoliom, antiga serpente, dragão, assassino, pai da mentira, tentador, maligno, acusador, adversário, deus deste século, príncipe da potestade do ar, Belzebu, demônio, espírito imundo etc. Contudo, esse anjo caído, já foi vencido e despojado por Cristo (Cl 2.12-15) e não tem poder para destruir aqueles que estão em Deus (1 Jo 5.18).

2. AS ESTRATÉGIAS DO DIABO
Efésios 6.11 nos fala que o diabo usa ciladas. Aqui precisamos entender algo muito importante: o diabo não precisa usar cilada para quem já é dele. Vamos ilustrar. Há um quadro muito conhecido que circula no meio evangélico como ornamento de templos, casas, chamado OS DOIS CAMINHOS. Esse quadro retrata a realidade do céu e do inferno. O caminho largo que conduz ao inferno e o caminho estreito que leva ao céu. Mas, esse quadro, também apresenta uma heresia: ele mostra um grupo de pessoas que está antes dos dois caminhos, ou seja, um grupo que não está nem no caminho largo nem no estreito, como se fosse possível ficar neutro ou à parte desses dois caminhos. Isso não é possível.

Você está no caminho estreito ou no caminho largo. Você está indo para o céu, ou para o inferno. Não há meio-termo.

Quem não está debaixo do senhorio de Cristo, está vivendo sob a potestade de Satanás. É isso que Paulo diz em Atos 26.18, pois, converter-se é uma pessoa sair debaixo da potestade de Satanás para sujeitar-se a Deus. O apóstolo ensina o mesmo em Colossenses 1.13, quando afirma que a nossa salvação é como ser transportado do império das trevas para o Reino da luz. Ninguém está equidistante desses dois caminhos.

Sendo assim, precisamos conhecer as principais estratégias que o inimigo, usa contra o povo de Deus.

2.1. Servir a Deus sem sair do Egito
Um dos livros mais importantes sobre a batalha espiritual é o livro de Êxodo. Nele encontramos as forças do mal conspirando contra o povo de Deus. Faraó é um símbolo do nosso arqui-inimigo. Quando Moisés foi a ele, pedindo-lhe que deixasse o povo ir, Faraó, ardilosamente, usou de astúcia para reter o povo no Egito. A primeira proposta que fez a Moisés foi para que o povo servisse a Deus no Egito mesmo (Êx 8.25). Faraó queria que o povo servisse a Deus no cativeiro. Egito é símbolo do mundo e da escravidão ao pecado. A proposta de Faraó era para que o povo conciliasse, culto, adoração, serviço a Deus com a permanência no cativeiro, com a vida acorrentada no pecado. A Bíblia diz que o amor do Pai não está naquele que ama o mundo (1 Jo 2.15). Quem é amigo do mundo se constitui inimigo de Deus (Tg 4.4). A Palavra diz que não podemos conformar-nos com este mundo (Rm 12.1). Não podemos servir a Deus sem romper com o mundo.

2.2. Saia do Egito, mas fique por perto
A outra proposta do Faraó a Moisés foi: Pode levar o povo para servir a Deus, mas não vá muito longe (Êx 8.28). Essa cilada é muito sutil e muito perigosa. Há muitos crentes debilitados, neutralizados e infrutíferos, vitimados por essa armadilha do inferno. Pessoas que já saíram do Egito, já romperam com a escravidão do pecado, já deixaram para trás os vícios, já abandonaram toda sorte de cabresto, mas, em vez de fazerem um rompimento radical, ficam curtindo um saudosismo da velha vida, flertando com o pecado, namorando a tentação, vivendo em campo minado, nas regiões de perigo. São crentes que têm medo de uma consagração profunda, são crentes que servem a Deus, mas ainda não se libertaram totalmente dos encantos do Egito.

O diabo vai fazer de tudo para mantê-lo perto do Egito, mostrando-lhe todos os brilhos multicores e policromáticos do pecado. Ele vai encher os seus olhos com as atrações mais encantadoras. A única coisa que ele não lhe mostrará é o salário do pecado, a morte. Ele não quer vê-lo saindo do Egito com determinação para assumir um compromisso de andar com Deus em novidade de vida.

2.3. Saia do Egito, mas deixe os seus filhos
Noutra proposta feita a Moisés, Faraó até permitiria que o povo saísse, desde que as crianças e os jovens ficassem no Egito. Esse é um laço mortal para a família. O que o diabo quer é arrebentar com a família. Ele é ladrão. Ele veio para roubar, matar e destruir. Ele quer dividir a família, rasgá-la ao meio, gerando nela divisão, a contenda e o conflito espiritual.

A coisa que mais perturba o diabo é ver a família unida, servindo a Deus. Ele não gosta de ver lares no altar de Deus. Ele emprega todos os seus métodos todos e todos os seus esforços para atacar a unidade da família. Veja essa cilada do diabo configurada na proposta de Faraó a Moisés em Êxodo 10.10,11. Ele abre mão das pessoas maduras, vividas, desde que possa investir nas crianças e nos jovens, retendo-os no Egito. É importante ressaltar que esse laço tem mantido muitos crentes presos. Hoje há uma orquestração concentrada na derrocada dos jovens e das crianças. O diabo emprega todas as suas armas e utiliza todo o seu terrível arsenal para torpedear a família, visando a atingir principalmente os jovens e as crianças.

O diabo é um estelionatário. Ele oferece prazer, e dá desgosto. Ele promete diversão, e dá frustração. Ele promete vida, e dá a morte. O lugar do jovem curtir a vida, gozar a vida, não é no Egito, nem no mundo, mas no altar de Deus. Só na presença de Deus há plenitude de alegria. Um dia nos átrios de Deus vale mais do que mil dias nas tendas da perversidade.

2.4. Saia do Egito, mas deixe o dinheiro.
Quando Faraó percebeu a determinação de Moisés de não deixar no Egito os jovens e as crianças, deu a sua última cartada. Propôs a Moisés que o povo saísse do Egito, mas deixasse seus rebanhos. Em outras palavras, Faraó estava dizendo: vocês servem a Deus, mas o dinheiro de vocês serve ao Egito. Esse é um laço que tem derrubado muitos crentes. Há crentes que converteram o coração, mas ainda não converteram o bolso. Há crentes que tem o coração não nos tesouros do céu, onde os ladrões não escavam nem roubam, mas nos tesouros da terra. Há crentes que põem o coração nas riquezas, e não consagram seus bens a Deus e ao serviço dele. Pior do que isso é o fato de muitos crentes, além de não colocarem seus bens no altar, a serviço de Deus, ainda tomarem à força, acintosamente a parte que pertence a Deus, sonegando os dízimos.

Moisés porém, não aceitou a exigência de Faraó, pois tudo o que somos e temos precisa estar a serviço de Deus. Foi assim que Moisés entendeu e foi assim que ele disse a Faraó: Nem uma unha ficará no Egito (Êx 10.26). Para Moisés, servir a Deus exige um rompimento total com o mundo. Não podemos deixar nada para trás. Não podemos servir a Deus com o coração dividido.

Nosso Deus merece o melhor. Merece tudo o que somos e temos. Tudo deve estar no seu altar e no seu serviço.

CONCLUSÃO
O diabo não desiste de lutar. Ele é perseverante no seu ataque e nos seus ardis. Foi assim com Jesus no deserto. O diabo tentou durante quarenta dias, mas foi vencido por Cristo. Então o diabo deixou até o momento oportuno (Lc 4.13). Jesus discerniu suas ciladas em todas as situações e derrotou-o em todas as suas investidas.

Você não pode viver hoje com os triunfos da vitória do passado. Ontem você colheu vitória, mas hoje, se não vigiar, pode sofrer uma derrota humilhante. Davi matou um leão, triunfou sobre um urso, matou um gigante, venceu exércitos, conquistou glórias e fama, porém, deixou de vigiar um minuto e caiu vergonhosamente no pecado (2 Sm 11).

O segredo da liberdade é a constante vigilância. Nosso adversário não dorme nem tira férias. Precisamos estar atentos a todo instante, pois a luta continua enquanto aqui vivemos.

|  Autor: Pastor Josias Moura  |  Divulgação: estudosgospel.com.br |



Atenção! Você Está no Campo de Batalha





















Efésios 6:10-22


INTRODUÇÃO
        - Paulo escreveu a carta aos Efésios quando estava preso em Roma.
        - A intenção dele era confortar os que sabiam de sua prisão, para que as dúvidas não tomassem conta de seus pensamentos. EF 3,13
         (Mas Deus não chamou Paulo para pregar o evangelho, porque ele está preso?)
         (Mas DEUS já me abençoou, porque eu estou passando por problemas?)
        Efésios 1.3 - DEUS já nos abençoou com todas as sortes de bênçãos espirituais nas regiões celestiais, porem teríamos adversários em nossa caminhada.
        - E nossos inimigos não seriam carnais, e sim espirituais.
        - Então Paulo nos alerta a ter uma vida cristã atenta, pois toda a armadura é necessária para enfrentar as oposições satânicas que surgirão, pois satanás tentará nos impedir de avançar na nossa carreira cristã.
        - Devemos ter em mente que JESUS não nos tirou do mundo, para sermos sacos de pancada do diabo. 
        - Fomos chamados para o exército de DEUS, ou seja, somos soldados do SEU exército. Para combater, o mal e anunciar as boas novas ao mundo.

Você está no meio do campo de batalha, escolha sua opção:
        1 Sm 17:4-21 : Davi estava no meio do campo de batalha e escolheu lutar.
         Lutar como um soldado ou continuar fugindo para o resto de sua vida.
         Você é um soldado do exército de Deus.
         - Então, hoje, devemos acordar para a batalha espiritual que já começou.
        - Batalha espiritual é semelhante a uma Luta Esiritual.
         Os esportes, vôlei, basquete, futebol, sempre tem um intervalo para respirar, quando a bola sai, por exemplo.
        - No esporte de luta não tem fôlego, qualquer desatenção é fatal.
         Na nossa vida não é diferente, pois BATALHA ESPIRITUAL é igual a uma luta. Pois satanás, não nos deixa respirar para continuar a atacar. Qualquer desatenção nossa, ele aproveita.
         Na maioria das vezes, as pessoas não estão enxergando de onde vem o ataque dificultando ainda mais.
         Devemos estar constantemente atentos e de olhos espirituais bem abertos, pois as armas que ele utiliza são as mais desonestas possíveis.
        - Satanás é o adversário mais sujo que pode existir.
        - Ele é aquele adversário que quando o lutador cai no chão, ele vai para cima e continua batendo sem dó.
         O quanto mais desonesto for, melhor para ele.
         Devemos estar atentos. Pois a batalha já começou e DEUS nos chamou para fazermos parte de Seu exército. Você é um soldado do exército de DEUS.

3 Atitudes de um Soldado do Exército de Deus.
Respeita as ordens superiores.
a) DEUS manda nos fortalecermos na Sua força. (EF 6,10)
- Buscando a DEUS a todo o momento
- 2 Co 12 : 7 ? 10 ( Busquemos a graça de DEUS)


- Joel 3,10

b) DEUS nos manda estar firmes. ( EF 6, 11,13,14 )
- Três vezes Paulo repete a mesma coisa (Estais firmes) pois o diabo quer nos enfraquecer.
- Quem irá nos fortalecer é ELE, agüente firme.

c) DEUS manda nos revestirmos de toda a armadura de DEUS. (EF 6,11) A
- Devemos buscar todo dia o Espírito Santo
- Fruto do Espírito (Quem tem um tem todos)
- Dons serão derramados conforme a nossa necessidade.

Está sempre preparado para a guerra.
a) O bom soldado carrega as armas corretas. (EF 6,11) 
- Couraça da justiça (protege o coração)
- Calçando os pés na preparação do evangelho da paz (língua)
- Escudo da fé (se protege contra os dardos)
- Capacete da salvação (protege a mente)

b) O bom soldado, conhece seu adversário. 
Provérbio Chinês
- Se nós conhecermos a nós mesmo e conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos todas.
- Se nós conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e venceremos algumas.
- Se nós não conhecermos a nós mesmos e não conhecermos ao nosso inimigo, lutaremos 100 batalhas e perderemos todas.

c) O bom soldado tem olhos espirituais.
- EF 6,12 ( Devemos pedir a DEUS que abra os nossos olhos )
- Tirar a venda (pois com venda não há quem enxergue o seu inimigo atacar )
- Além de olhos devemos ter ouvidos espirituais ( pois o inimigo tenta constantemente distorcer as verdades)

Sabe que a melhor defesa é o ataque.
a) O soldado cristão sabe como atacar.
- Ef 6,17 B - Pregando a palavra a outras pessoas. 
- Ef 6, 18 A - Orando sem cessar. ( 1Ts 5,17 ) 
- Utilizando a munição correta (SANGUE DE JESUS)

CONCLUSÃO
         Não adianta querer se enganar, pensando que o diabo não vai atacar você. Pois o inimigo dele é DEUS, e conseqüentemente todos aqueles que o servem.
         Devemos estar atentos a todo o momento, pois não é uma brincadeira, e sim uma luta onde o nosso inimigo não mede esforços para nos atacar.
         Jamais se desespere, pois o nosso comandante é Cristo e Ele não vai nos deixarsozinhos nessa BATALHA ESPIRITUAL. (EF 1,3 )

Deus Abençoe.


 Autor: Ev. Marcelo Barbosa Lima








Resisti ao Diabo
Tiago 4.7


A libertação demoníaca não aparece fora de Mateus, Marcos, Lucas e Atos. Nesta lição consideraremos somente os destaques dos textos marcantes desde Romanos até Apocalipse, que se referem a Satanás, aos seus ataques, ameaças e o tipo de escravidão que ele procura estabelecer e como poderemos lutar contra ele.

1- AS EPÍSTOLAS E O MAL CIRCUNSTANCIAL
As epístolas focalizam abundantemente a guerra contra o mal moral — o poder de Satanás para nos enganar. Em vários trechos, as epístolas relacionam Satanás e seus demônios ao mal circunstancial, como fontes de sofrimento, tormento e morte. 

Em Hebreus 2.14, o diabo é citado como alguém que tinha o poder de morte, mas foi tornado sem poder pela cruz e ressurreição de Cristo por aqueles que vivem por fé. A capacidade de Satanás de aterrorizar as pessoas como supremo mal circunstancial foi anulada.

Em duas passagens que tratam de disciplina na igreja, Paulo refere-se às pessoas que são "entregues a Satanás" (ICo 5.5; lTm 1.20). Longe de serem libertos de seus demônios, os rebeldes são entregues ao diabo. 

Ser expulso do corpo de Cristo sujeita uma pessoa aos terrores da morte e da acusação e à exclusão da congregação da luz. Ambas as passagens indicam o corretivo, um propósito didático para libertar alguém de Satanás. Isso não ocorre com intenções punitivas, mas disciplinares: "a fim de que o espírito seja salvo no Dia do Senhor" e "a fim de não mais blasfemarem".

Mas, ocasionalmente, a Bíblia apresenta intenções punitivas em passagens sobre o julgamento final (Ap 18). Há uma passagem em que Paulo fala de Satanás impedi-lo de visitar os crentes em Tessalônica (lTs 2.18). Pelo contexto, parece que Paulo queria dizer que Satanás incitou inimigos do evangelho, que lhe criaram dificuldades, retardando seus planos para o avanço do evangelho.

Muitos argumentam que "o espinho na carne, mensageiro de Satanás para esbofetear" (2Co 12.7) de Paulo é um caso de ocorrência de sofrimento induzido pelo demônio. Esse espinho era, provavelmente, uma enfermidade — talvez o problema aludido por Paulo em Gálatas 4.13-15. 

Isso reforça o que já foi dito, que mensageiros de Satanás são particularmente associados com sofrimentos físicos, embora, no caso de Paulo, este sofrimento não tenha associação com algum mal moral. Na verdade tal sofrimento foi usado por Deus para proteger o apóstolo do mal moral. Ao falar do mensageiro de Satanás, o texto tem conotação de sofrimento, fraqueza, maus-tratos, aflição e dificuldade - não de pecado.

Satanás atacou, porém em nenhuma ocasião Paulo recorreu à expulsão demoníaca de si mesmo. Essas aflições o mantiveram humilde e dependente de Deus.

Ele orou pelo poder de Deus para curá-lo; Deus respondeu "não", instruindo Paulo a respeito de seus propósitos maiores. As epístolas sempre abordam o mal circunstancial sem recorrer ao MME .

2 - AS EPÍSTOLAS E O MAL MORAL
As epístolas concentram sua atenção sobre o que chamamos propriamente de batalha espiritual: nossa vulnerabilidade em sermos, cativados por Satanás para crermos em suas mentiras e fazermos a sua vontade. 

Elas apresentam o mal moral como uma trança com três fios: o mundo, a carne e o diabo. Nossa situação social nos entretém num fluxo de enganos e ameaças; nosso próprio coração é atraído por mentiras e concupiscências; o diabo conspira para agravar o pecado e a incredulidade. 

O mal moral é também monolítico. A Bíblia distingui os três ramos do mal monolítico sem dividi-los e nunca ensina que nós temos três tipos de problemas diferentes: um problema chamado mundo, outro chamado carne e outro chamado "espiritual".

O MME direciona problemas "espirituais" para uma categoria especial. Para problemas normais, o diabo quase não faz nada; para problemas sobrenaturais, o mundo e a carne quase não fazem nada. Então, os problemas "espirituais" exigem a expulsão demoníaca. 

Esse é outro problema que os defensores do MME defendem, isto é, que ao ser identificada a presença do invasor, Satanás, deve-se recorrer apressadamente à expulsão do demônio.

Eles defendem a prática respaldados pelos Evangelhos e o livro de Atos, mas não enxergam a atuação sutil de Satanás no mundo e por meio da carne, que estão sempre unidos. Esse ensino é claramente apresentado nas epístolas, bem como o modo certo do combate espiritual.

Não somente o mundo, a carne e o diabo aparecem em conjunto, mas a Bíblia os apresenta, sempre, em equilíbrio, cuidadosamente elaborado. Dos três, Deus focaliza primeiramente a carne: o coração humano e sua vulnerabilidade para o mal. Assim, somos chamados para um autoconhecimento radical diante do evangelho da graça de Cristo. 

A partir disso conhecemos a nossa corrupção, engano e depravação de nosso coração, mãos e línguas. Somos convidados a conhecer a Deus, em comunhão com nossos irmãos e irmãs resgatados pelo sangue de Jesus. As Escrituras são endereçadas às pessoas, e não aos demônios.

Com a humanidade responsável no centro do palco, o mundo exibe um elenco de vilões coadjuvantes, juntamente com adereços e cenário. O mundo provê as situações que revelam e testam o caráter dos protagonistas. 

As Escrituras focalizam os falsos mestres que desencaminham os outros pela palavra e pelo exemplo, e também os inimigos que oprimem e ferem os outros. O mundo compreende objetos materiais e pessoas: ídolos materiais, dinheiro e bens, figuras e imagens e incontáveis tipos de criações tecnológicas. 

Quando damos uma olhada nos bastidores, vemos o diabo, que aparece com mais frequência do que no Antigo Testamento, mas ainda se encontra, distintamente, por trás das cenas. Praticamente, cada epístola o menciona uma ou duas vezes.

Ele é o tentador, acusador e enganador cujo objetivo é o domínio moral. Ele é o assassino em série de todos quantos consegue alistar a seu serviço; ele mataria os santos, se pudesse. Combater esse adversário é combater simultaneamente o mundo e a carne. 

A malícia de Satanás anima o mundo e produz e seduz o coração, tornando os homens menos do que responsáveis por sua iniquidade. Combater a conformidade e a benevolência com o mundo é combater Satanás. Combater o erro da mentira e a concupiscência da carne é combater Satanás.

As epístolas mostram métodos de ministério e vida que se dedicam a aspectos complementares do mal: as pressões do mundo, as concupiscências da carne e as atividades do inimigo. Examinaremos três passagens que revelam a presença do diabo:

a) Diante de mentiras, "resisti" (Ef 6.10-20)
Efésios enfatiza principalmente os ataques de decepção que obscurecem e endurecem as pessoas. Satanás estabelece seu domínio moral especialmente por meio de mentiras. Suas mentiras recorrem a velhos anseios: autonomia, prazer, poder, farisaísmo, conhecimento, glória, amor e pensamento. 

A intensidade de nossa escravidão moral ao mestre no domínio da velha natureza dificilmente pode ser exagerada. Cada intento dos pensamentos de nosso coração está continuamente dirigido para o mal, conforme mostra Efésios 6.10-20.

Em primeiro lugar, Efésios 6.10-20 não introduz o assunto batalha espiritual na carta de Paulo. Antes, soma e cristaliza em imagem vívida aquilo que Paulo ensina por meio de toda a carta aos Efésios.


Mauro Filgueiras




                                                                                                                                                                       





A Bênção ou a Maldição Somos Nós Que Determinamos



"Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno; A maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes". (Dt 11.26- 28) 


Meus amados e queridos irmãos em Cristo Jesus, a Paz do Senhor!

No Antigo Testamento, em geral, a bênção refere-se a bem-estar terreno, segurança, poder, riqueza, descendência, e essa bênção está expressamente condicionada à obediência aos mandamentos de Deus: 

"Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição: a bênção, quando cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, que hoje vos ordeno; a maldição, se não cumprirdes os mandamentos do SENHOR, vosso Deus, mas vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes" (Dt 11.26-28). 

Para Israel, o povo terreno de Deus, é prometido bênçãos terrenas. (Gn 49).

A bênção para a Igreja de Jesus, o povo celestial de Deus, tem uma conotação celestial correspondente: "Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo" (Ef 1.3). 

A bênção de Deus – "Deus conosco" – tornou-se homem em Jesus Cristo! Por isso também podemos descrever a idéia de bênção como sendo "a ação de Deus com uma pessoa para atraí-la mais profundamente para Sua comunhão". Isso significa que a bênção nem sempre é o que desejamos, mas em todo caso se trata do que é bom e salutar para nós! Pois continua válido: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito" (Rm 8.28).

O Senhor Deus, na sua infinita bondade e misericórdia, desde os tempos longínquos, já ensinava os nossos ancestrais o que verdadeiramente nos conduz a uma vida regada de bênçãos ou de maldição, dependendo exclusivamente da nossa obediência e compromisso aos mandamentos do Senhor.

No livro de Dt 11. 28, A Palavra diz: Eis que, hoje, eu ponho diante de vós a bênção e a maldição:

A bênção, quando cumprirdes os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que hoje vos ordeno. A maldição, se não ouvirdes os mandamentos do Senhor vosso Deus, e vos desviardes do caminho que hoje vos ordeno, para seguirdes outros deuses que não conhecestes.

A Palavra do Senhor revela que tanto a bênção como a maldição é oferecida por Deus diante de nós, dando-nos a plena liberdade de escolha, e não há mistério nenhum nisso. Ensina-nos que para vivermos em paz, para recebermos as suas bênçãos aqui na terra e nos dias futuro a vida eterna, a única coisa que precisamos fazer é ouvir a sua voz, guardar os seus mandamentos e segui-lo. 

As demais coisas necessária para sermos abençoados, Jesus Cristo já fez tudo e em sacrifício vivo pela aspersão do seu sangue inocente na cruz do Calvário. Levou sobre si as nossas dores, e pela suas feridas fomos sarados. 

Disse Jesus: Vinde a mim todos os que estais cansados e oprimidos e eu vou aliviarei. E, aquele que me ama, guarda os meus mandamentos.

Porém, se não produzirmos frutos dignos de arrependimento e não darmos ouvido aos seus mandamentos e passarmos a seguir outros deuses, certamente estaremos assumindo um compromisso com a maldição, porque a palavra nos dá a certeza que é impossível servir a dois senhores (Mt 6.24).

Ou servimos a Deus verdadeiramente com o compromisso de servo para com o seu Senhor, ou servimos a outros deuses como: A idolatria, desobediência, vícios, avareza, vaidade, inveja, ciúmes, ira, soberba, prostituição, fornicação, mentira, feitiçaria, e outras abominações ao Senhor. 

Os que assim procedem a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre, o que é a segunda morte (Ap 21.8).

Dt 30.19, disse o Senhor: Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência.

E outra vez, o Senhor nosso Deus e Pai, Deus de paz e misericórdia, prova o seu amor pelo homem na presença das testemunhas que Ele mesmo criou. 

Ele nos propõe a bênção e a maldição, a vida e a morte, e na sua inexprimível amabilidade, ainda nos indica qual é a melhor das opções, nos aconselha a escolher a vida para que vivamos, e a nossa descendência seja abençoada, porque assim está escrito: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa (At 16.31).

Esta é a sua grande oportunidade, escolha a vida para que viva tu e a tua semente. Escolha a vida para viver dias de paz, e na eternidade a certeza de morar junto com o Senhor Jesus e os seus santos anjos. A vida é a sua bênção, a vida é Jesus. Ele mesmo disse: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai se não por mim ( Jo 14.6). A maldição é o pecado, e a morte.

Jesus Cristo, pelo seu infinito amor, nos resgatou com braço forte das garras do inimigo. Pagou pela nossa vida o mais alto preço, pagou preço de sangue, aflição e muita dor. Morreu dependurado na cruz em sacrifício vivo pelos nossos pecados, e ressuscitou ao terceiro dia para a nossa salvação. 

O objetivo dos que buscam ao Senhor é receber as suas bênção, mas nem sempre fazem jus a essa benignidade de Deus. Muitos almejam as bênçãos do Senhor, mas não querem compromisso com o Evangelho de Cristo.

Optam em servir os prazeres da carne, a viver em abundância de bens materiais, mas A Palavra diz que sendo amigo do mundo é inimigo de Deus, porque Deus não ouve a pecadores.

(Pv 26:2) diz: Como o pássaro no seu vaguear, e como a andorinha no seu vôo, assim a maldição sem causa não virá.

(Pv 3.33 ) A maldição do Senhor habita na casa do ímpio, mas a habitação dos justos Ele abençoará.

(Ml 2.1, 2) E, agora, ó sacerdotes, este mandamento vos toca a vós. Se o não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos Exércitos, enviarei a maldição contra vós e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque vós não pondes isso no coração.

Temos presenciado pessoas entregando os seus inimigos nas mãos de Deus com desígnio de vingança, isto é uma incoerência, contra senso.

Quando rogamos maldição a alguém, nos sujeitamos a recebê-la nas mesmas proporções. Esta afirmação é do Senhor, exemplificado quando mandou Abraão apartar-se do seu sobrinho Ló, e seguir outra direção. Ele prometeu abençoar os que o abençoassem e amaldiçoar os que o amaldiçoassem (Gn 12.3). 

E Jesus Cristo disse: Mateus 5.44, 45 - Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.

Para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.

Portanto meu amado irmão, se a sua oração não está chegando diante do trono de glórias de Deus, algo inconveniente está acontecendo em sua vida, e isto, indispensavelmente tem que ser ajustado, este concerto é entre você e Deus, porque o Senhor é poderoso até para transformar as maldições em bênçãos. 

Jesus Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito.

(Sl 72.17): O seu nome permanecerá eternamente; o seu nome se irá propagando de pais a filhos, enquanto o sol durar; e os homens serão abençoados n’Ele; todas as nações lhe chamarão bem-aventurado.

Adão e Eva receberam a ordem de Deus para que não comessem o fruto da árvore do conhecimento, entretanto, tentados por Satanás acabaram comendo e o resultado é que foram expulsos do Jardim do Éden e dor e a morte foi infligida a todo o ser humano.

Saul recebeu a instrução de destruir completamente os amalequitas, porém poupou o rei e guardou parte do despojo, desobedecendo às ordens de Deus e colheu como seqüela o fim do seu reinado.

Uzias sabia que somente os sacerdotes podiam entrar no Tabernáculo e oferecer incenso, todavia tomou a decisão de entrar naquele lugar e colheu para si a lepra.

Esses são somente três casos em que a desobediência provocou resultados desastrosos para as pessoas que agiram não levando em consideração as determinações do Senhor e, através dos tempos, o homem vem fazendo a mesma coisa e colhendo coisas ruins, não percebendo que se agisse de forma contrária estaria adquirindo bênçãos para ele e para aqueles que fazem parte de sua família.

Então por que o ser humano não passa a obedecer? Se esse é o grande segredo por que não fazê-lo? São perguntas muito difíceis de serem respondidas, pois como verificamos esse não é um problema atual, ele vem corroendo o homem há milhares de anos, porém, apesar de toda essa dificuldade, existem algumas coisas que nós podemos verificar.

Em primeiro lugar está a essência do caráter do ser humano, que é ruim, que está predisposta a fazer a coisa errada, a pecar, a não obedecer, ou seja, é uma coisa intrínseca ao homem contra a qual ele deve lutar diariamente, e não permitir que venha a sobrepor aos princípios divinos.

No outro lado da balança está o nosso entendimento. Precisamos entender, de forma definitiva, que Deus quer a nossa obediência e Ele nos faz uma promessa que, caso venhamos a fazer isso, seremos abençoados.

Não há nenhuma regra para que venhamos a vencer essa luta, porém, existem algumas coisas que são básicas e que precisamos entender. Em primeiro lugar precisamos ter vontade de obedecer, isso mesmo, na medida em que estejamos comprometidos, realmente, com Deus isso não será tão difícil.

Em segundo lugar precisamos permitir que chegue ao nosso coração essa ordenança do Senhor, com relação à obediência, já que o coração endurecido está comprometido com o mal e em terceiro lugar não podemos esquecer que tudo provém de Deus, que não somos absolutamente nada sem Ele, que não temos nada, estamos somente administrando aquilo que Ele nos dá.

Evidentemente não temos a menor pretensão de encerrar esse assunto tão sério nesse artigo, porém em Dt 8.1 está escrito: ” Tenham o cuidado de obedecer toda a lei que eu hoje lhes ordeno, para que vocês vivam, multipliquem-se e tomem posse da terra que o Senhor prometeu, com juramento, aos seus antepassados.” O que vamos colher sempre será uma escolha nossa. Pense nisso e deixe o seu comentário.

OBEDECER PARA VIVER
Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os cumprir; para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o SENHOR jurou a vossos pais (Dt 8.1)

A Palavra diz que Deus falou a Jeremias para não orar nem implorar por aquele povo porque de nada adiantaria, na medida em que Ele não o escutaria. Chama a atenção do profeta lhe dizendo se ele não percebe o que aquelas pessoa andavam fazendo, tanto as crianças, os homens e as mulheres oferecendo sacrifícios a uma deusa e a outros deuses, afrontando-O sem o menor constrangimento.

De repente, o Senhor diz a Jeremias que eles acham que O estão ferindo, porém estão completamente enganados, pois estão fazendo mal a si próprios e, pior, serão envergonhados por conta disso.

E fala ao profeta que derramará o Seu furor, a Sua ira sobre aquele lugar, sobre as pessoas e não poupará nem os animais e vai mais longe, dizendo que nada conseguirá impedir que aquilo aconteça.

Faz uma observação de que são feitos sacrifícios sobre o altar, mas que Ele não está interessado em nada disso, pois não foi isso que foi dito àquelas pessoas quando foram retiradas do Egito, o que foi requerido daquele povo foi obediência e, a partir dessa atitude, Ele seria o Deus deles e eles seriam o Seu povo.

Entretanto, continua dizendo que não foi ouvido, não foi dada a atenção devida e continuaram a desobedecer e adorando a outros deuses, isto é, em vez de melhorarem, acabaram piorando.

Então diz a Jeremias para que transmita aquilo tudo àquelas pessoas, apesar de ter certeza absoluta de que o profeta não seria ouvido, já que não havia mais nenhuma lealdade por parte deles, ou seja, mais uma vez tudo seria inútil.

O final dessa história é aquele povo foi castigado, num determinado momento o Senhor diz que gostaria de reunir todas aquelas pessoas como um lavrador ajunta a sua colheita, mas faz uma metáfora dizendo que aquele povo é como parreiras sem uvas e como figueira sem figos, todas as suas folhas secaram e, por causa disso, Ele, o Senhor, permitiu que os estrangeiros tomassem aquele lugar.

Todo o nosso texto gira em torno de somente uma coisa, obediência. O povo de Deus ao longo de toda a sua história e continua nos diz de hoje, parece que nunca conseguiu entender que Deus não está interessado em sacrifícios, em ofertas queimadas, em penitências, pelo contrário, o que Ele realmente deseja é a nossa lealdade e a nossa obediência.

É extremamente simples, não existe mistério, não há coisas mirabolantes, aquilo o que Ele mais quer na relação que venhamos a ter com Ele é a nossa fidelidade.

O que ocorre é que durante toda a história, começando lá no Jardim do Éden até os dias de hoje, o homem não consegue se manter leal a Deus, não consegue obedecer e fica procurando respostas difíceis para uma coisa muito simples. 

No texto bíblico que utilizamos para esse artigo isso está muito claro, o que Deus quer de nós é que obedeçamos aos seus mandamentos. Quando tomamos esse posicionamento estamos nos colocando na posição que Ele quer e não precisamos demonstrar mais nada, na medida em que estamos ratificando todo o nosso comprometimento e a nossa lealdade para com Ele.

O grande problema é que não conseguimos como os nossos antepassados, fazer isso. Adão e Eva tiveram diante de si duas perspectivas, a primeira a de ver a árvore da vida e a segunda a árvore do conhecimento do bem mal e fizeram a escolha de tentar saber o que estava por trás da árvore conhecimento do bem e do mal e o pior, o grande desastre é que foram alertados para não fazerem isso, mas tomando uma atitude que se repetiu e se repete ao longo de toda a eternidade, preferiram desobedecer e colheram os frutos daquela decisão, assim como o povo para quem Jeremias profetizou por mais de quarenta anos, que também colheu os frutos amargos por não ter ouvido o profeta.

O Evangelho é muito simples, nós é que complicamos tudo achando que Deus não vai se importar com nossas atitudes de desobediência. Não dá para dizer que estamos comprometidos com Deus sem estarmos com o nosso coração dentro da Sua vontade. Pense nisso.

EXISTE MALDIÇÃO HEREDITÁRIA?
Há uma grande preocupação entre muitas pessoas, até mesmo entre os conhecedores da palavra, em relação à maldição hereditária. Temos visto até mesmo alguns líderes, eruditos da palavra levando apreensão aos irmãos, nos termos dessa maldição. 

Mas podemos afirmar com toda certeza que a maldição hereditária não existe, e os que assim pregam, usam a fragilidade dessas pessoas que crêem nisso, para impor doutrinas inúteis e vãs. O que precisamos é, confiar na palavra do Senhor Deus, pois “Ele” nos dá a certeza que mau algum irá acontecer com aqueles que estão revestidos da sua couraça. 

No livro de Ezequiel 18.20, disse o Senhor: A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

(Rm 8.31) Que diremos, pois a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?

A Plavra no livro dos Salmos 23.4 diz: Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo, ó Senhor.
(Sl 91.7, 10, 11) Mil cairão ao teu lado, e dez mil, à tua direita, mas tu não serás atingido. 

Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda. Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.

A Benção de Deus está condicionada ‘a nossa obediencia ( Dt 28:1-14)

6.Quando se vive em obediencia – Não é o crente que corre atrás da benção, mas sim, a benção que corre atrás do crente ( Dt 28:2 Mc 16:17)

Ao término deste pequeno estudo da Palavra de Deus, podemos concluir que:

- A maldição é decorrente da desobediência a Deus e a sua Palavra – sendo que a responsabilidade é individual.

- Ao recebermos Jesus Cristo, como nosso Salvador e Senhor, toda maldição é quebrada.

- Ao estarmos em Cristo, somos abençoados. E, tudo que temos é abençoado, decorrente da presença de Deus em nós.

- Não precisamos viver com a síndrome do pavor com medo de ser atingido por uma maldição, pois somos o povo abençoado pelo Senhor!

(Pv 26:2)COMO O PÁSSARO NO SEU VAGUEAR, COMO A ANDORINHA NO SEU VOO, ASSIM A MALDIÇÃO SEM CAUSA NÃO ENCONTRA POUSO

Cremos que a visitação da maldade por Deus, sobre a terceira e quarta geração é para os que aborrecem a Deus, e não para os nascidos de novo; para estes, Deus tem prometido fazer misericórdia a milhares de seus descendentes.

A maldição não é transmitida diretamente e sim os efeitos do pecado sobre os filhos. Se alguém aceita a Jesus, é nascido de novo, sua vida está debaixo da proteção divina, não cabendo mais nenhuma condenação ou maldição.

Que Deus nos abençoe que possamos entender as verdades espirituais à luz da Bíblia. Amém!





 Jânio Santos de Oliveira 

































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